Quando Renato se contaminou, na sequência surgiram novos positivos no Grêmio. Na véspera do anuncio dos cinco casos, houve enorme correria enorme para testar todo mundo no CT Luiz Carvalho — inclusive integrantes da comissão técnica com suspeita de terem contraído o vírus.
O medo no Grêmio, absolutamente compreensível, é viver um fenômeno tipo o do River Plate, com dezenas de positivos, ainda mais depois da festa da vitória no Gauchão com abraços, beijos e pagode no vestiário, um ambiente fechado.
Como impedir ou mesmo controlar isso, após um título conquistado em Gre-Nal? A taça serviu até de cálice. Mesmo com testes feitos e refeitos, a transmissão do vírus é traiçoeira e rápida. O Grêmio perde, a rigor, o seu ataque para a estreia no Brasileirão, diante do Ceará, domingo, em Fortaleza. Não terá Ferreira e Diego Souza. Prejuízo, mas o importante é todos saírem dessa cumprindo isolamento e sem sintomas graves da doença.