A julgar pela qualidade mostrada pelo Olímpia até agora na Libertadores, o Inter pode pensar até em vitória nesta quinta-feira (20) em Assunção. O problema é que a última imagem colorada na competição é muito ruim. O fraco time do Táchira da Venezuela ficou revigorado com a vitória de virada sobre o time de Miguel Ángel Ramírez. A prova é se encheu de brios e que não tomou conhecimento dos bolivianos do Always Ready num verdadeiro massacre de 7 a 2 em San Cristóbal. Não deu nem para o começo a secação de quem queria um empate para facilitar a vida.
O Inter já sabe: se perder em Assunção, estará fora da Libertadores, mesmo que a matemática não confirme. O que é confirmado pelas leis do futebol, pelos decretos da bola, é que, havendo vitória paraguaia no jogo desta quinta, um empate na semana que vem entre Olimpia e Táchira, classificará os dois. Não haverá apelação. Neste caso, eles empatarão com certeza, podendo os colorados aplicarem a maior goleada do mundo no Beira-Rio contra o Always Ready.
A única opção do Inter é evitar a derrota na noite paraguaia. Até o empate é aceito pois uma vitória no Beira-Rio contra os eliminados bolivianos será suficiente para garantir a classificação. Só que assim, se estará longe da maneira adequada para chegar às oitavas de final. Junto com a vaga estará a insegurança e a fragilidade que pode vitimar o time logo no primeiro mata-mata. Mesmo que necessite estar equilibrado mentalmente, o time colorado precisa saber que uma eliminação virtual na Libertadores será sinônimo de crise imediata que, se sucedida pela perda do Gauchão, significará talvez a implosão de um projeto.