O Inter se mostrou desgostoso com a impossibilidade de jogar o Gre-Nal da última quarta-feira (22) no seu estádio. Muitas foram as queixas contra a proibição de jogos em Porto Alegre por parte da Prefeitura Municipal. Junto a isto, sobrou até para o presidente da Federação Gaúcha de Futebol que, segundo os colorados, não teria feito um esforço maior para que a decisão das autoridades porto-alegrenses fosse mudada. Os esforços de convencimento por parte do clube estão mantidos, através de consultas e laudos já enviados para o prefeito Nelson Marchezan. O objetivo imediato é ter no Beira-Rio o jogo da última rodada da primeira fase, contra o Aimoré.
Nos planos colorados também estão as fases mais decisivas, seja do returno ou de uma eventual final do Gauchão contra o Caxias. Seguindo o que mostra a tabela, faltando duas rodadas para o final da fase classificatória, o Inter será mandante da semifinal em jogo único. Assim, já seriam duas partidas no Beira-Rio. A curiosidade, porém, é que, na situação atual, havendo um hipotético Gre-Nal na decisão, o jogo único seria marcado para a Arena porque a campanha do Grêmio passou a ser melhor depois da vitória no último clássico. Para ser o dono da casa, o time de Eduardo Coudet tem a difícil missão de reverter cinco pontos em relação ao rival na atual etapa, tendo apenas três partidas para tal.
A liberação para jogar em seu estádio precisa significar também uma abertura para as outras praças de Porto Alegre como Arena e Passo da Areia, fica a curiosa possibilidade do empenho colorado beneficiar o rival num confronto direto. Não é tendência, segundo as pessoas próximas a Nelson Marchezan, que haja um relaxamento na postura quanto a jogos na capital gaúcha. A dupla Gre-Nal tem na classificação geral do Gauchão vantagem sobre o Caxias e dificilmente o último jogo do campeonato, caso os caxienses não ganhem o returno, será no Centenário.