O vice-presidente de futebol do Inter, Alessandro Barcellos criticou o veto do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, à realização do Gre-Nal 425 no Estádio Beira-Rio. O dirigente alega que decisão não foi baseada em parâmetros sanitários, mas sim políticos. A declaração é mais uma relacionada ao local onde o clássico foi disputado na noite desta quarta-feira (22), em Caxias do Sul.
— As questões técnicas deram espaço a momento políticos, uma vez que as razões colocadas para não realizar partida em porto alegre em nenhum momento se colocou por razão de saúde específica, mas sim por razões que saíam do campo técnico, da ciência, e passaram ao da política. Vamos continuar brigando para que as partidas sejam realizadas no Beira-Rio — disse, em entrevista coletiva virtual após a derrota por 1 a 0 para o Grêmio, complementando a resposta com uma crítica ao estado do gramado do Centenário:
— Não foi um espetáculo bonito como o que Grêmio e Inter poderiam fazer.
Barcellos comemora a liderança isolada do Inter no grupo A, e projeta a trajetória da equipe até a grande final do Gauchão. Os esforços da direção, segundo ele, serão concentrados na busca por permissão para mandar os jogos na Capital.
— Brigamos por isso e agora acreditamos que todo protocolo seguido em Caxias poderia ter sido obedecido e estava preparado em Porto Alegre com consequências menores do que as do deslocamento. A presença na concentração em dois hotéis diferentes, por exemplo, isso tudo movimenta mais pessoas e contraria a relação de distanciamento social. Mais fácil seria mandar o jogo em Porto Alegre — opina.
O dirigente ponderou sobre as declarações do capitão D'Alessandro após a partida. O camisa 10 pediu para que o presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) parasse de ser parcial. Barcellos acredita que palavras foram ditas em momento de indignação pela derrota no clássico.