Não pode o Inter estar pensando em Thiago Galhardo para ser uma reposição a D’Alessandro, ainda que eventual. O meia que atuou no último Brasileirão pelo Ceará tem qualidades e características de articulador que permitem a cogitação de sua contratação, mas sua vinda entra naquilo que se popularizou chamar de “nível de grupo”. Algo semelhante se deu quando Camilo foi buscado no Botafogo. Deu no que deu.
Ele nunca foi solução ou encaminhamento de tal para o futuro. O problema no setor de armação colorado é complexo. Há uma década existe a dependência de um jogador muito acima da média e que criou um jeito da equipe jogar. Agora é hora de se fazer uma transição, mas esta tem que ser para alguém que venha a assumir o posto para disputar e conquistar a titularidade. Após especular Nacho Fernandez, contratar Galhardo merecerá boas justificativas.