Pode uma equipe esmagar o adversário e golear por três a zero na etapa inicial e no segundo tempo levar dois gols e manter a sua torcida em estado de tensão até o final do jogo? Foi o que aconteceu na noite desta terça na Arena.
No primeiro tempo, o time de Renato Portaluppi exercitou as suas melhores virtudes, deixando atônito o Iquique. Posse de bola, troca de passes, infiltrações insinuantes e gols. Três antes da primeira meia hora de jogo. O time chileno não viu nem a bola e menos ainda o adversário.
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A marcação gremista era alta, a bola andava de um lado para outro, Marcelo Grohe apenas assistia o jogo e o pobre do Iquique apenas via o Grêmio jogar. Veio a etapa final e tudo mudou.
O Grêmio voltou rebolando, trotando em campo e os chilenos começaram a atacar e não pararam mais. Marcaram o seu primeiro gol de cabeça na cobrança de escanteio e fizeram o segundo passando pela defesa. Quanto mais Renato mudava o time, pior ficava.
Nas cadeiras da arena, 30 mil gremistas viam apavorados que o Grêmio afundava a cada minuto de jogo. O árbitro levou a partida até os 49 minutos da etapa final. Quando o apito anunciou o final do confronto, suspiros de alivio se repetiram no estádio.