O Inter preocupou quando não venceu os times rebaixados jogando dentro do Beira-Rio. Isso desanimou o torcedor colorado que ainda contava com uma improvável vaga para a Libertadores da América. Além disso, a queda no desempenho do grupo levantou desconfianças. O que é muito justo, já que o ano colorado foi completamente instável e cheio de momentos traumáticos.
Confesso que, após o empate da equipe contra o Fluminense, em casa, fiquei extremamente preocupado. Não necessariamente pelo empate. Nessas situações a questão não está especificamente no resultado, mas naquilo que o grupo apresenta de técnica e raça dentro do campo. Parecia um caminho sem volta. A ausência de vontade fez o sinal de alerta ficar aceso.
Ainda no primeiro tempo diante do Cuiabá o cenário se repetia. Porém, na segunda etapa tudo mudou. Entramos em campo com determinação e apresentando um mínimo futebol conseguimos vencer fora de casa. Essa vontade seguiu contra o Corinthians. O rival paulista foi derrotado em caixa alta. A equipe de Coudet poderia ter feito mais em Mano Menezes que acusou o resultado de uma forma estranha.
A recuperação após um princípio de crise aconteceu. O Inter mostrou que aquilo que estava jogando na Libertadores não foi o acaso. Tem muito trabalho envolvido e um treinador que se mostrou capaz de fazer esse time jogar mais. Sigo esperançoso na continuidade do que vem sendo realizado por Chacho e seus jogadores. Agora é hora de ajeitar o que não deu certo e recomeçar.
