Qual o remédio para amenizar a dor das famílias atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul? A ajuda das pessoas de bem trouxe um pouco de conforto e ajudou na primeira etapa, a do acolhimento. Mas é neste momento que não podemos medir esforços para que a vida de todos volte ao normal. O remédio é ir ao trabalho. Retomar a rotina, sem tirar o olho do centro do problema.
O papel do jornalista é de informar, opinar e fiscalizar. Entenda fiscalização como cobrança. Essa é uma tarefa que será permanente a partir de agora. A camisa vermelha é a minha segunda pele, mas, mais do que nunca, vestir o manto do apoio às vítimas é de suma importância. E isso você também pode fazer.
Não há espaço para desculpas. Sabe aquela promessa de dirigente de clube, que promete montar um grande time e não entrega, gerando revolta em ti, torcedor? Tente lembrar disso quando cruzares por uma via descuidada, escola abandonada ou hospital sem leitos. Cobre, denuncie e fiscalize.
A nossa união e força já fez a diferença na retomada do futebol. Sem clubismo, gremistas fizeram a diferença e ajudaram o time a se classificar na Libertadores. Colorados deram show, não pararam de gritar nenhum minuto e empurraram o Inter na vitória contra o Delfín. Essa força precisa ser empregada no dia a dia enquanto o esporte possa distrair e trazer alegria.
É a hora da retomada! Tá no DNA do gaúcho a força que de quem ajudou a construir o país e que agora precisa reerguer nosso Estado. Vamos valorizar os bons exemplos e exigir o cumprimento de promessas do poder público.
Cada dia, um passo à frente. Em breve, Beira-Rio e Arena estarão de volta. Será outra vitória de trabalhadores que dependem do dia do jogo para sustentar famílias. Não esqueça de torcer para o teu time, mas lembre que a causa é nobre e não tem uma só camisa. Vamos fechar essa cicatriz o mais rápido possível. Avante, Rio Grande!