Não estou entre os colorados que prefeririam enfrentar o Palmeiras ou Real Madrid do que pegar o ASA de Arapiraca na estreia na Copa do Brasil. Mas estou entre aqueles que conhecem a história do Inter. Por isso, todos nós sabemos os riscos de enfrentar times de pouca ou quase nenhuma tradição no cenário nacional. Vide eliminação para o Globo em 2022. Respeitar o adversário e encarar esse jogo com seriedade não é discurso protocolar.
Não vou dizer que a minha preocupação para o jogo desta quarta-feira (28) é zero. Mas não podemos ter medo deste "fantasma". Muito mudou após o vexame de 2022. Cacique Medina, recém-chegado, estava montando um time que havia recebido poucos reforços. Era o segundo ano de gestão do atual presidente Alessandro Barcellos. E o time? Bom, vou deixar a análise com vocês: Daniel; Bustos, Bruno Méndez, Cuesta e Moisés; Gabriel, Johnny, Edenilson e Mauricio; David e Wesley Morais.
Dois anos depois, o Inter tem um técnico muito mais afirmado e um time muito melhor. Coudet deve escalar Anthoni; Bustos, Vitão, Robert Renan e Renê; Aránguiz, Bruno Henrique, Mauricio, Alan Patrick e Wanderson; Alario.
Mesmo sem Rochet, Mercado e Valencia, nos apegamos à segurança que a força do coletivo nos passa. Vencer aqui em Arapiraca é obrigação. O gramado é ruim, o estádio é acanhado, a viagem foi longa. Mas não existirá nenhuma circunstância eventual que justifique uma eliminação. Aliás, a minha expectativa é ver o Inter brigando pelo título lá no final da caminhada que começa hoje. Pra cima, Colorado!