O nome Alfabetiza Tchê já é conhecido dos gaúchos como programa do governo do Estado desde 2022, mas está sendo relançado nesta terça-feira (12), no Palácio Piratini, com a adesão dos 497 municípios gaúchos. O objetivo é óbvio: garantir que todas as crianças matriculadas nas escolas públicas aprendam a ler e a escrever até o 2º ano do Ensino Fundamental. É uma meta óbvia porque a alfabetização na idade certa é um compromisso de prefeitos, governadores e autoridades responsáveis pela educação no Brasil.
Como a prática anda distante da teoria, o governo resolveu redesenhar o programa e envolver os prefeitos no movimento, para que a alfabetização até os oito anos de idade deixe de ser uma carta de intenções. O que se quer é evitar a reprovação nos anos seguintes ou a aprovação automática, sem que a criança tenha as condições para seguir adiante.
A secretária de Educação, Raquel Teixeira, segue o mantra de que bom professor não é o que reprova. É o que ensina para que o aluno consiga acompanhar o nível seguinte. Se a criança tem dificuldade, o poder público tem a obrigação de oferecer reforço para não deixar ninguém para trás, nem permitir que alunos cheguem ao nono ano sem capacidade para interpretar um texto e escrever corretamente.
Dentro do Alfabetiza Tchê, todas as 29 Coordenadorias Regionais de Educação já receberam 100% do material didático complementar a ser usado neste ano letivo 2024. Desse total, 76% já chegaram às escolas. Ao todo, são 797.209 livros entregues em 4.531 escolas.
No relançamento do programa será apresentado o Prêmio Alfabetiza Tchê, destinado para as escolas que obtiverem os melhores resultados de alfabetização e para apoiar aquelas com os resultados menos promissores. Os valores, calculados conforme o Índice de Qualidade de Alfabetização da Escola a partir dos resultados do SAERS (em finalização), já começam a ser pagos em 2024.