O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
A qualificação do capital humano e a atração de mão de obra qualificada são os caminhos para o desenvolvimento do Estado na avaliação do governador Eduardo Leite e do presidente da Assembleia, Vilmar Zanchin, que foram os palestrantes da reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul, nesta quarta-feira (5).
Convidados a falar sobre as oportunidades para o futuro, Leite e Zanchin centraram foco na melhoria da qualidade da educação e no incentivo à inovação como elementos fundamentais para aumentar a produtividade do Rio Grande do Sul.
Em sua explanação, o governador traçou um paralelo do Rio Grande do Sul com Portugal, país que passa por uma fase de envelhecimento populacional e, após superar a crise fiscal, tem conseguido atrair jovens de outros países europeus em razão dos investimentos em tecnologia. Leite disse que o Estado pode ser, para o Brasil, o que Portugal está sendo para a Europa.
— Precisamos ser atraentes para a juventude, ser capazes de importar gente e mão de obra qualificada. Qualificar os nossos e atrair e reter talentos —salientou.
Logo depois, Zanchin relatou a atuação da Assembleia na tentativa de criar um marco legal para a evolução da educação pública no Estado:
— Educação não é apenas resolver o problema da escola e o salário do professor. São problemas importantes, mas não os únicos. Precisamos discutir grade curricular, metodologia de ensino e aferição de resultado da aprendizagem.
A discussão foi mediada pelo presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, que abriu os trabalhos com um questionamento:
_ Será que podemos nos tornar um polo de inovação? Que Estado teremos em 2035 quando a Revolução Farroupilha estiver completando 200 anos?