A eleição para o comando do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul é só em dezembro, mas a movimentação interna para a substituição da desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira já começou. O curioso é que não surgiram, até agora, nomes da oposição.
Os três desembargadores cogitados para a presidência integram a atual direção do TJ-RS. São eles: o 1º vice-presidente, Alberto Delgado Neto, o 2º vice, Antonio Vinicius Amaro da Silveira, e o corregedor-geral, Giovanni Conti.
Nos bastidores, a disputa interna já começou. Em alto nível, sem ataques e sem desqualificação dos adversários, como convém a três cavalheiros.
Tradicionalmente, as candidaturas ao comando do TJ são lançadas no congresso da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), em agosto ou setembro. Mesmo que os juízes não votem, abre-se um espaço para a apresentação das ideias dos candidatos.
Neste ano, o congresso será nos dias 7 e 8 de setembro, em pleno feriadão, na cidade argentina de Mendoza. Detalhe: cada magistrado viaja às suas próprias custas.
De volta à pauta
Os projetos que reajustam em 18% os subsídios de membros do Judiciário e do Ministério Público estão de volta à pauta da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia. Ambos receberam pareceres favoráveis do deputado Luiz Fernando Mainardi (PT) e constam na lista de preferências da próxima reunião da CCJ, marcada para terça-feira (25).
O andamento das propostas foi retardado por pedidos de vista de Luciana Genro (PSOL) e Miguel Rossetto (PT).
Dois outros projetos, que elevam subsídios de membros da Defensoria Pública e do Tribunal de Contas, não foram priorizados na CCJ.