Rosane de Oliveira
No momento em que o Brasil ultrapassa a marca de 500 mil mortes pelo coronavírus é impossível naturalizar a tragédia, como querem os que negam a gravidade da pandemia. Não foi uma fatalidade, mas a combinação de erros e omissões que espicharam o tempo de duração do pesadelo em que os brasileiros estão mergulhados desde março de 2020. Enquanto outros países começam a abandonar a máscara, porque controlaram a pandemia, ainda temos em média dois mil mortos por dia, contaminações em alta e hospitais lotados. O que será o amanhã? Os especialistas não têm uma resposta precisa, porque o futuro depende do ritmo de vacinação e da continuidade de cuidados básicos que boa parte da população abandonou.
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