Rosane de Oliveira
A cada nova revelação sobre os bastidores do convite à cardiologista Ludhmila Hajjar para ser ministra da Saúde, formalmente recusado na manhã de segunda-feira (15), fica mais evidente a falta de norte do governo Jair Bolsonaro na área mais crítica de seu governo. Pressionado a demitir o ministro Eduardo Pazuello como boi de piranha para tentar se desvincular da catástrofe produzida por ação e omissão do governo, Bolsonaro cometeu uma sequência de erros que expõem seu despreparo. Para piorar, o episódio mostrou a força as milícias digitais, que partiram para o ataque à ex-futura-ministra e deram a ela a certeza de que não deveria embarcar numa canoa furada.
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