O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
O governo do Estado estudará os impactos da implementação de um programa de renda emergencial no Rio Grande do Sul, destinado a pessoas em situação de extrema pobreza. A proposta do benefício foi entregue nesta sexta-feira (5) pelo deputado Valdeci Oliveira (PT) ao governador Eduardo Leite, que determinou que a Secretaria da Fazenda analise a repercussão da medida.
A proposta entregue por Valdeci é destinada para pessoas inscritas no Bolsa Família, que perderam renda com o fim do auxílio emergencial federal. O projeto tem três alternativas: repassar R$ 100 reais por pessoa durante oito meses, repassar R$ 200 por pessoa durante quatro meses e repassar R$ 200 para mães chefes de família e R$ 100 para os demais beneficiários durante quatro meses.
— Já manifestei simpatia e tenho a compreensão de que a proposta é importante, tanto que disse no ano passado que se não houvesse prorrogação do auxílio emergencial federal nós trabalharíamos numa lógica de um programa estadual — disse Leite.
Como o auxílio federal foi prorrogado em 2020, o benefício estadual não chegou a ser pago.
Neste ano, além do estudo da proposta de Valdeci, o governo do RS também cogita a possibilidade de complementar o auxílio federal, caso seja reativado.
Na sugestão do deputado, o programa local poderia ser custeado por recursos do Fundo de Proteção e Amparo Social (Ampara/RS).
— Esperamos que essa seja o início de uma proposta concreta e importante para que possamos combater o mais rápido possível a desigualdade. A fome não espera — disse Valdeci.
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