Com a retomada das aulas presenciais na rede estadual prevista para o dia 8 de março, o governo do Estado deverá insistir para que o Ministério da Saúde autorize a inclusão de professores nos grupos prioritários de vacinação. O pedido já foi externado pelo governador Eduardo Leite e pela secretária da Saúde, Arita Bergmann, em diferentes ocasiões.
O assunto foi debatido nesta sexta-feira (26), em reunião entre o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, o líder do governo, Frederico Antunes e o presidente da Assembleia, Gabriel Souza, com a direção do Cpers, sindicato que representa os trabalhadores da educação.
De acordo com Antunes, está sendo organizado um ato na próxima semana reunindo deputados estaduais e federais e o governador. Na ocasião, Leite deve encaminhar um ofício ao governo federal insistindo no pedido de priorização da vacinação dos professores
— Vamos reafirmar o interesse de que a vacinação seja liberada, inicialmente, para os professores com comorbidades e que estão na faixa de risco — disse o líder do governo.
A presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer afirmou que, na avaliação do sindicato, todos os professores deveriam ser vacinados antes da retomada das aulas presenciais:
— Há uma unidade na posição de que, sem vacina, voltarmos presencialmente é um risco muito grande. Vamos discutir no dia 5 (em conselho geral) o que fazer.
Uma das possibilidades discutidas pelo sindicato é adotar uma espécie de "greve sanitária", em que os professores ministrariam atividades apenas em modo remoto.
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