Eram 23h17min de quinta-feira (25) quando a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) emitiu um comunicado informando sobre a suspensão da vacinação contra a covid-19 para profissionais de saúde que não atuam em hospitais, prevista para o dia seguinte. A informação era de que a suspensão fora motivada pelo excesso de demanda e para evitar aglomeração.
As duas justificativas são verdadeiras, mas existe uma terceira: divergências internas entre setores da prefeitura de Porto Alegre, no caso da Vigilância em Saúde e a Atenção Primária.
Diante do risco de confusão, por falta de um critério para a distribuição das doses, o secretário Mauro Sparta determinou a suspensão e deve anunciar no início da semana como será feita a vacinação. A tendência é adotar o critério da idade, vacinando primeiro os profissionais mais velhos.
A definição de prioridades é complexa. Há setores da prefeitura que correm até mais risco do que profissionais de saúde que não estão na linha de frente do enfrentamento à covid.
Os trabalhadores da assistência social, por exemplo, que atendem pessoas vulneráveis, têm mais chances de se contaminar do que profissionais que atendem em consultórios privados e não estão em nenhuma lista de prioridades.
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