O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Maior município governado pelo PT no Rio Grande do Sul, São Leopoldo escolherá neste ano o prefeito que conduzirá a comemoração do bicentenário da imigração alemã, em 2024. Contrariando a regra de outras cidades médias e grandes, em que a proibição das coligações para vereador aumentou o número de chapas majoritárias, o município do Vale dos Sinos deve ter menos candidatos a prefeito neste ano do que na eleição passada, quando seis postulantes disputaram a prefeitura.
A redução no número de concorrentes pode ser atribuída a dois fatores: a aglutinação de seis partidos em torno do prefeito Ary Vanazzi (PT) e a organização de uma frente oposicionista de partidos de centro em torno de Ronaldo Teixeira, conhecido como professor Nado (Cidadania), que já militou no PT e ficou em segundo lugar na eleição passada, em que concorreu pelo PDT.
Em 2016, quando conquistou o terceiro mandato como prefeito, Vanazzi obteve apoio somente do PCdoB, do PTdoB (hoje Avante) e da Rede Sustentabilidade. Neste ano, embora o prefeito ainda não tenha anunciado oficialmente que tentará a reeleição, a coligação já conta com PT, PDT, PCdoB, Republicanos, PSB e PTB. Tudo indica que o vice será Ary Moura (PDT), vereador há cinco mandatos.
Nado, por sua vez, agregou em torno de si o PP, o MDB e o PSDB e ainda tenta atrair o PSL. A aliança reúne os partidos que chegaram em segundo, terceiro e quarto lugar na última eleição, além do PL e do Avante. A composição foi sacramentada na semana passada com a desistência do vereador Arthur Schmidt (MDB), que era pré-candidato a prefeito e, agora, será o coordenador da campanha.
Pela direita, também devem disputar a prefeitura o delegado Heliomar Franco (DEM), que já tem o apoio do PSD e do Podemos, e o médico Ivo Leuck, que concorrerá pelo PRTB. Franco disputou a eleição passada como vice de Nado.
No PSOL, a convenção municipal decidirá entre os professores Célio Trindade e Lúcia Brizola, que são pré-candidatos.
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