Lá se vão quatro semanas desde que me instalei neste canto da sala transformado em redação particular, de frente para uma estante de livros, com o rádio às costas e a TV na diagonal. Daqui participo de reuniões, converso com fontes, interajo com leitores, dou atenção à família, troco mensagens com amigos próximos e distantes e escrevo, escrevo, escrevo. Já não sinto tanta falta da tela grande do desktop, sinal de que, precisando, a gente se adapta ao terreno árido, ao notebook e aos fones de ouvido.
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