O projeto que muda o plano de carreira do magistério estadual dominou o “aulão” coletivo sugerido pelo líder do governo, Frederico Antunes (PP), e ministrado ontem a representantes de 14 bancadas pela secretária do Planejamento, Leany Lemos.
Além de Leany, participaram da “escolinha” o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, o procurador-geral Eduardo Cunha da Costa e o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian.
Um dos pedidos dos deputados foi a criação de um simulador para que cada professor insira seu CPF e verifique qual será a mudança na remuneração em caso de aprovação do projeto.
Como desenvolver um software com as particularidades do salário de cada educador seria inviável, o governo pretende disponibilizar vários exemplos de contracheque com a remuneração dos professores, para que cada um calcule como ficará sua situação.
O governo reitera dede o início que nenhum professor terá redução salarial com a aprovação projeto na Assembleia.
MDB sugeriu adiamento para janeiro
Depois de divulgar nota condicionando o voto a mudanças no projeto dos professores, o líder do MDB, Fábio Branco, saiu da reunião com os secretários dizendo que o encontro foi positivo e que conseguiu esclarecer vários pontos que estavam confusos.
Antes, Branco havia sugerido a Frederico Antunes e Otomar Vivian adiar a votação para 2020. Os dois responderam que o governo está aberto a sugestões para melhorar o projeto e não vê motivo para transferir a votação.