O administrador de empresas Sérgio Luiz Valmorbida, que atualmente comanda o processo de extinção da Fundação Piratini, é o novo presidente da Fundação Zoobotânica. Seu nome foi publicado no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (23).
Valmobida foi nomeado ainda no governo de José Ivo Sartori para comandar o processo de fechamento da Corag, companhia que imprimia o Diário Oficial — hoje, o DOE é apenas digital e o CNPJ da companhia já está baixado.
Ele também é o presidente da Fundação Piratini, que ainda não foi oficialmente extinta. Uma liminar federal é o único obstáculo para a conclusão dos trabalhos. A ação questiona lei aprovada na Assembleia que autorizava a extinção da entidade. O mérito ainda não foi julgado.
Estava sob o guarda-chuva da Zoobotânica o Zoológico de Sapucaia do Sul e o Jardim Botânico, que agora estão sendo comandados pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura. De acordo com Valmorbida, para baixar o CNPJ da fundação são necessários alguns procedimentos burocráticos como a formulação de um balanço de encerramento. No fim desta semana, ele terá mais detalhes do que resta a ser feito na entidade.
O novo presidente é funcionário aposentado do Banco do Brasil, onde atuou por 35 anos.
Situação da Fundação Zoobotânica:
- Extinção aprovada em 2016
- Situação: encerrada por decreto, mas ainda sem baixa do CNPJ
- O que fazia: administrava Jardim Botânico, Museu de Ciências Naturais e Zoológico, além de pesquisas em biodiversidade
- Que órgão assumiu as funções: Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema)
- Situação dos 199 empregados: 40 foram desligados, 11 se aposentaram ou foram cedidos e 148 estão vinculados à Sema (43 com estabilidade e 105 amparados por liminar)
- O que foi feito da sede e que uso tem hoje: jardim e museu seguem funcionando nos mesmos locais, sob administração da Sema. O zoo continua em atividade e está em vias de concessão.