O recuo do presidente Jair Bolsonaro no reajuste do diesel, que provocou um terremoto no mercado financeiro e fez despencarem as ações da Petrobras, tem um efeito mais perverso do que a perda de valor da estatal, estimada em R$ 32,4 bilhões: a quebra de confiança dos investidores. A interferência, que contraria o discurso do ministro da Economia, Paulo Guedes, passa a ideia de que o presidente é refém dos caminhoneiros que em 2018 pararam o país.
Intervenção na Petrobras
Bolsonaro dá sinais de que virou refém dos caminhoneiros
Ao suspender o aumento do diesel, presidente disse que está preocupado com o transporte de cargas e provocou desconfiança no mercado financeiro e forte queda nas ações da estatal