Saiu um governo e entrou outro e as prefeituras não receberam, em janeiro, um real do passivo que o Piratini tem com a saúde dos municípios gaúchos. A expectativa é de que o valor ordinário deste mês caia na conta das prefeituras só em fevereiro.
A quitação da dívida, no entanto, será renegociada após auditoria do governo Eduardo Leite.
O passivo está calculada em mais de R$ 700 milhões. Por enquanto, os prefeitos estão arcando o prejuízo com a ajuda da escassa verba federal.
Só para a saúde de Passo Fundo, o governo deve R$ 7 milhões. O prefeito Luciano Azevedo quer reunir Eduardo Leite com as 20 maiores cidades do RS para discutir alternativas à quitação dos passivos.
Nesta quarta-feira (23), o presidente da Famurs, Antônio Cettolin, foi até o Palácio Piratini convidar Leite para participar da abertura da Assembleia de Verão da entidade, que será realizada no dia 21 de fevereiro, em Torres.
Leite afirmou que deseja reunir sua equipe econômica para dar mais previsibilidade e elaborar plano de quitação da dívida que tem com as prefeituras.
No evento da Famurs, o governador terá de dar alguma resposta aos prefeitos que se endividaram bancando responsabilidades que não eram suas na área da saúde.