O candidato do Novo ao Palácio Piratini, Mateus Bandeira, registrou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS) o seu plano de governo caso seja eleito. No documento, Bandeira promete, principalmente, eliminar déficit histórico do Rio Grande do Sul.
Para que isso seja colocado em prática, o candidato lista ações a serem feitas, como a adesão ao regime de recuperação fiscal, a defesa da aprovação da regulamentação da Lei Kandir que tramita na Câmara, propor alterações na distribuição do Fundo de Participação dos Estados e apoiar a redução das desonerações fiscais da União (nesse caso, Bandeira explica que as desonerações também causam a redução das transferências federais).
Liberal convicto, Bandeira lista em seu plano de governo que, se for eleito, vai propor a privatização de estatais e intensificar a cobrança da dívida ativa. Ele afirma que será mantida a alíquota do ICMS atual.
Em relação ao funcionalismo, o ex-presidente do Banrisul na gestão Yeda Crusius (PSDB) pretende "adotar igual tratamento quanto a reajustes e datas de pagamento a todos os servidores do Estado, sem exceção" e admite não repor a inflação dos servidores, assumindo apenas o crescimento vegetativo da folha, de 3% ao ano. Na educação, quer reduzir a nomeação de professores e passar a "comprar vagas" em escolas particulares.
Na segurança pública, Bandeira deseja revisar os programas que incentivam a permanência dos policiais em atividade. Também promete otimizar o Instituto Geral das Perícias (IGP) e especializar a Defensoria Pública para defender os policiais nas ações judiciais decorrentes do exercício da profissão.
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