Citado pela coluna Política + desta sexta-feira como "figura folclórica que se tornou conhecida pela defesa apaixonada que fazia de Eduardo Cunha", o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) ficou incomodado. Em nota, o deputado disse que não há nada de folclórico na sua atuação.
“A defesa que fiz do ex-deputado Eduardo Cunha baseou-se em um processo que estudei e conheço e dela não me arrependo”, diz o comunicado.
Leia mais:
Aliado de Temer e Cunha, Carlos Marun (PMDB-MS) será relator da CPI da JBS
Carlos Marun defende que partidos que votaram contra Temer deixem a base aliada
Marun diz que, embora esteja no primeiro mandato, sua postura rendeu-lhe notório reconhecimento de pares, autoridades, sociedade e imprensa.
Minutos depois de a Procuradoria-Geral da República denunciar pela segunda vez o presidente Michel Temer, na quinta-feira, Carlos Marun foi entrevistado como porta-voz do governo, em Brasília. O deputado é gaúcho, mas foi eleito pelo Mato Grosso do Sul.
Leia a nota completa:
"Embora esteja no exercício de meu primeiro mandato parlamentar federal, a postura com que tenho desempenhado a outorga popular rendeu-me, rapidamente, notório reconhecimento perante pares, autoridades republicanas, parcela expressiva da sociedade e imprensa.
Sobre a defesa regimental que fiz do ex-deputado Eduardo Cunha, tenho a dizer que ela se baseou em um processo que estudei e conheço e dela não me arrependo. O próprio Sistema Globo entendeu isto e, não obstante na maioria das vezes discordar de muitas das minhas opiniões, não tenta limitar indevidamente a minha atuação parlamentar a este episódio.
Por isso, nada há de folclórico em minha atuação, razão pela qual manifesto total repúdio a quaisquer matérias que visem a desqualificar minha figura pública.
Cumpre destacar que as palavras "folclóricas" por mim proferidas estão, como de costume, presentes hoje nos principais jornais e telejornais do país, inclusive nos retransmitidos pela TV Gaúcha".