Um extenso levantamento vai diagnosticar o patrimônio cultural missioneiro a fim de fundamentar a gestão do PARQUE HISTÓRICO NACIONAL DAS MISSÕES (PHNM). A ação está sendo conduzida pelo Departamento de Articulação e Fomento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em parceria coma Demacamp – Planejamento, Projetos e Consultoria, empresa licitada para o desenvolvimento do estudo.
As metas e expectativas do trabalho foram apresentadas na quarta-feira passada em uma reunião na sede do Iphan, em Brasília. A ação faz parte do Projeto de Valorização da Paisagem Cultural e do Parque Histórico Nacional das Missões, que propõe uma nova leitura dos municípios e localidades da região. Segundo Marcelo Brito, diretor ligado ao Iphan, a ação possibilitará uma abordagem do território das Missões a partir da compreensão das diversas narrativas ali presentes – integrando passado, presente e futuro da cultura e identidade missioneiras.
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A ideia é que, a partir dessa visão mais ampla da importância histórica e cultural daquela região, a gestão do parque missioneiro extrapole os sítios arqueológicos protegidos isoladamente. Criado em 2009, o PHNM abarca a redução jesuítica-guarani de São Miguel Arcanjo, cujas ruínas foram declaradas Patrimônio Mundial pela Unesco em 1983. A expectativa é que os trabalhos a serem desenvolvidos nas Missões sirvam de modelo para orientar a política do Iphan na gestão de outros parques históricos nacionais – como o Parque Histórico Nacional dos Guararapes, em Pernambuco.