O senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP) foi um dos 12 parlamentares integrantes de uma comitiva que esteve, na quarta-feira (15), na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, em visita aos presos pelos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro.
A maioria dos congressistas é filiado ao PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Além de Heinze, participaram do grupo os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Tereza Cristina (PP-MS), Rogério Marinho (PL-RN), Jorge Seif (PL-SC), Jaime Bagatolli (PL-RO), Magno Malta (PL-ES), Zequinha Marinho (PL-PA), Sergio Moro (União-PR), Marcos Pontes (PL-SP), e os deputados federais José Medeiros (PL-MT) e Coronel Fernanda (PL-MT).
"Fui verificar de perto as condições das mais de 600 pessoas que foram detidas em razão dos atos do dia 8 de janeiro. Difícil demais, estamos falando de pessoas que nunca pisaram em uma delegacia e foram vinculadas a atos políticos, ainda em investigação. Entendo que a prisão preventiva é um excesso. As condições humanitárias não estão sendo respeitadas", escreveu o senador em seu perfil no Twitter.
Entre as queixas apresentadas pelos presos estão problemas na alimentação, incluindo larvas, falta de profissionais de saúde mental, superlotação e dificuldade de acesso ao processo.
Nesta quinta-feira (16), parte do grupo visitará a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia.
Dentre o total de presos, segundo a assessoria do senador, 60 são do Rio Grande do Sul, 40 homens e 20 mulheres.