A retumbante vitória de Gabriel Boric (pronuncia-se Bórich) significa a chegada de um novo ciclo político para o Chile em particular e para a esquerda latino-americana em geral. Falo de uma esquerda democrática, não de corruptelas que descambaram para o autoritarismo, como a Venezuela de Nicolás Maduro e a Nicarágua de Daniel Ortega. Partidos de esquerda que desejam chegar ao poder e se manter nele, de forma democrática, têm em Boric e na coalizão Apruebo Dignidad (que reúne Frente Ampla e o Partido Comunista) um modelo, sobretudo, porque enfrentam desafios semelhantes em seus países.
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O que significa, para a América Latina, a vitória da esquerda no Chile
Ao longo da campanha, Boric criticou os regimes de Nicarágua, Venezuela e Cuba
Rodrigo Lopes
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