Trégua no Equador
Após 11 dias de revolta nas ruas, o presidente do Equador, Lenín Moreno, revogou no domingo (13) o decreto que retirava os subsídios sobre os preços dos combustíveis. Os protestos cessaram, mas uma rodada de negociação foi iniciada. Devem vir medidas duras em outras áreas para cumprir o acordo de empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) à nação latino-americana. A alta de até 123% na gasolina e no diesel foi o estopim dos atos realizados nas principais cidades equatorianas.
Duelo argentino
A economia dominou o primeiro debate entre os candidatos à presidência da Argentina, também no domingo (13). Candidato à reeleição, o presidente Mauricio Macri saiu-se melhor do que o adversário Alberto Fernández, que, com a ex-presidente Cristina Kirchner, forma a chapa de oposição. Mesmo assim, há pouco tempo para reverter o favoritismo dos kirchneristas, que podem vencer no primeiro turno, no próximo domingo (27).
Condenação e revolta
Boa parte da Catalunha voltou a viver dias de revolta depois que a Suprema Corte da Espanha condenou na segunda (14) nove líderes separatistas por sedição devido ao papel em uma tentativa frustrada de independência regional em 2017. As sentenças vão de nove a 13 anos de prisão. Manifestantes voltaram às ruas de Barcelona para protestar, houve confrontos com a polícia e, na sexta-feira (18), greve geral.
Cessar-fogo na Síria
Pressionada pelos Estados Unidos, a Turquia se comprometeu, na quinta-feira (17) a suspender temporariamente a ofensiva na Síria para permitir a retirada das forças curdas que estão na região. Pelo acordo de 120 horas não haverá ação militar na fronteira. A decisão foi anunciada pelo vice-presidente americano, Mike Pence, enviado de Donald Trump para tentar convencer o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, a aceitar um cessar-fogo.
Acordo de última hora
O Reino Unido e a União Europeia (UE) chegaram a um acordo na quinta-feira (17) para a saída do país do bloco, dando início a uma corrida contra o tempo para aprovar a proposta até 31 de outubro, data marcada para o Brexit. A aprovação do projeto, porém, ainda precisa ser confirmado pelo parlamento britânico.