Congresso dissolvido e dois presidentes em 24 horas no Peru. Revolta popular, confronto nas ruas e toque de recolher no Equador. Na Colômbia, até meses atrás exemplo de estabilidade na América Latina, um braço da guerrilha comunista volta às armas.
Na Argentina, a campanha eleitoral é marcada pelo descrédito na classe política — dividida entre um presidente que encerra o mandato com 5 milhões de pobres a mais no país e uma chapa que representa o retorno do velho e por vezes corrupto kirchnerismo. Na Venezuela, Nicolás Maduro se agarra ao poder, enquanto o líder da oposição Juan Guaidó parece ter perdido o timing.
Este é o cenário turbulento que o Brasil vê quando olha para os vizinhos. Além dos cinco países da América Latina que vivem situações de crise econômica e social, outras nações também despertam atenção.
Na Bolívia, Evo Morales se perpetua no poder e tentará o quarto mandato consecutivo no próximo domingo, em meio a protestos. No Uruguai, que elege o presidente no dia 27, mesmo dia da Argentina, a economia dá mostras de desaceleração após anos de crescimento.
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