Na China, exibição de força
O regime comunista chinês celebrou na terça-feira (1º) os 70 anos da República Popular da China com um desfile militar que foi uma demonstração de força e um recado ao mundo. Em seu arsenal bélico, exibiu o Dongfeng-41, o mais potente míssil balístico intercontinental já desenvolvido pelo gigante asiático, com alcance de 13,5 mil quilômetros — o suficiente para atingir os Estados Unidos em 30 minutos.
Em Hong Kong, violência e intimidação
O contraste não poderia ser maior: enquanto em Pequim o regime comunista celebrava a revolução com imagens milimetricamente pensadas para o espetáculo, em Hong Kong reinava a confusão.
Manifestantes e policiais voltaram a se enfrentar na terça-feira. Um estudante de 18 anos levou um tiro no peito. Na sexta (4), o governo pró-chinês ativou leis emergenciais da era colonial, como a proibição do uso de máscaras durante os protestos.
Trump insiste em investigação contra os Biden
Em meio ao inquérito de impeachment, Donald Trump repetiu a solicitação que fez à Ucrânia e pediu, na quinta-feira (3), que a China que investigue o rival democrata Joe Biden e seu filho Hunter. O presidente americano está acuado pelos democratas, que tem acelerado a investigação política.
Peru vive horas de Venezuela
O Peru viveu horas de Venezuela, tendo dois presidentes. Na segunda-feira (30), o presidente Martín Vizcarra, usando recursos previstos na Constituição, dissolveu o Congresso e convocou novas eleições legislativas para janeiro de 2020.
Em represália, o Legislativo aprovou a suspensão de Vizcarra e nomeou a vice Mercedes Araóz como presidente interina. Ela renunciou no dia seguinte, que não foi aceita. O país encontra-se em um impasse.
Ataque na sede da Polícia de Paris
Um homem invadiu na quinta-feira (3) a sede do comando da polícia em Paris, matou quatro guardas a facadas e morreu após ser baleado na cabeça por um dos agentes.
O agressor trabalhava na Diretoria de Inteligência da polícia. Segundo a imprensa francesa, ele seria um homem de 45 anos, que atuava havia 20 anos no setor administrativo. Ele teria iniciado o ataque a partir do seu escritório e foi morto em um pátio.
Equador em estado de exceção
O presidente do Equador, Lenín Moreno, decretou na quinta-feira (3) estado de exceção em todo o país após protestos contra uma série de medidas do governo, que incluem a alta de até 123% nos preços de combustíveis e reformas tributárias.
Sob estado de exceção, o território equatoriano se torna uma zona de segurança, e o governo pode suspender ou limitar direitos como livre circulação ou impor censura prévia à imprensa.