Rodrigo Lopes
Desde que Viktor Orbán assumiu o poder na Hungria, em 2010, as liberdades políticas e de expressão foram reduzidas, o Judiciário foi perdendo, aos poucos, a independência, e a nação se fechou aos imigrantes que batem às portas da União Europeia. Mas foi só quando o governo tocou no bolso dos húngaros, no final de 2018, que parte da população decidiu se embrenhar na neve de Budapeste, sob temperaturas abaixo de 0ºC do inverno europeu, para protagonizar as maiores manifestações no país desde o fim do comunismo.
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