Rodrigo Lopes
Você deve ter estranhado a presença de Evo Morales, um dos herdeiros do bolivarianismo de Hugo Chávez, na posse de Jair Bolsonaro. Ao lado do presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, o líder cocaleiro convertido em presidente em 2006 na Bolívia, era o único político de expressão da esquerda latino-americana na cerimônia. Evo e Bolsonaro têm divergências ideológicas homéricas, mas trocaram efusivos apertos de mãos ainda no plenário da Câmara e, depois, na hora reservada às congratulações das delegações do Exterior.
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