Você deve ter estranhado a presença de Evo Morales, um dos herdeiros do bolivarianismo de Hugo Chávez, na posse de Jair Bolsonaro. Ao lado do presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, o líder cocaleiro convertido em presidente em 2006 na Bolívia, era o único político de expressão da esquerda latino-americana na cerimônia. Evo e Bolsonaro têm divergências ideológicas homéricas, mas trocaram efusivos apertos de mãos ainda no plenário da Câmara e, depois, na hora reservada às congratulações das delegações do Exterior.
América Latina
Há algo por trás da presença de Evo Morales na posse de Bolsonaro
Em crise interna, presidente boliviano que tem divergências ideológicas com o brasileiro busca surfar na popularidade do vizinho para tentar quarto mandato
Rodrigo Lopes
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