Turbulência em Washingon
A semana foi marcada por turbulências políticas em Washington. Donald Trump reivindicou pelo Twitter a suposta vitória sobre o Estado Islâmico e anunciou que os EUA retirariam suas tropas da Síria.
A decisão aprofundou as divergências internas do governo, levando à renúncia, na quinta-feira, do secretário da Defesa, James Mattis.
Dizer que os Estados Unidos derrotaram o grupo terrorista Estado Islâmico (também chamado de Isis) na Síria é mentira.
Eles não são bem-vindos
Na América Latina, a polêmica ficou por conta das trocas de farpas entre governos de esquerda e o presidente eleito, Jair Bolsonaro.
Nicolás Maduro, da Venezuela, e Miguel Díaz-Canel, de Cuba, foram desconvidados da cerimônia de posse do brasileiro, rompendo a tradição do Itamaraty de convidar a todos os líderes cujos países o Brasil mantém relações diplomáticas.
Maduro respondeu dizendo que a Venezuela nunca terá um Bolsonaro e desafiou o vice-presidente eleito Hamilton Mourão: "Aqui lhe espero". Cuba criticou atitude "soberba e insensível de Bolsonaro sobre o Mais Médicos.
Violência contra a imprensa
Na quarta-feira, foi divulgado o relatório do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ) sobre violência contra a imprensa. O número de jornalistas assassinados em retaliação a seu trabalho praticamente dobrou em 2018: fira 34 profissionais assassinados este ano, em comparação com 18 em 2017.
Pacto Mundial para a Migração
Apresentado em julho com oposição apenas dos Estados Unidos, o Pacto Mundial para a Migração foi aprovado na quarta-feira pela Assembleia Geral da ONU após sofrer baixas pelo caminho e levar à renúncia de um primeiro-ministro (da Bélgica) na terça. O Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular traça 23 objetivos sobre o tema, em um momento em que a quantidade de migrantes aumentou para mais de 250 milhões no mundo.
Rumores de retirada no Afeganistão
Na quinta-feira, TV americanas ventilavam que Trump reduziria pela metade o número de militares dos Estados Unidos no Afeganistão.