Natureza em fúria
O mundo começou a semana com imagens dantescas do terremoto seguido de tsunami que devastou a região de Palu, na Indonésia. Na segunda-feira, o país começou a enterrar seus mortos em valas comuns. O número de vítimas fatais passa de 1,5 mil. A ONU diz que 191 mil pessoas precisam de ajuda humanitária urgente.
Mudança de nome
Por ampla maioria, os eleitores da Macedônia aceitaram, em referendo, mudar o nome da nação. O país da região dos Bálcãs passará a se chamar República da Macedônia do Norte.
O pleito põe fim a uma disputa de três décadas com a Grécia, que acusa o país vizinho de adotar o termo Macedônia, que "refere-se ao Reino e à cultura dos antigos macedônios, que pertencem à nação helênica", para "falsificar e usurpar" o patrimônio histórico grego.
A eleição também abre as portas da União Europeia para a Macedônia.
Trump na defensiva
Uma denúncia abalou a imagem de self-made man de Donald Trump nos Estados Unidos. Uma investigação do jornal The New York Times publicada na terça-feira revelou que o atual presidente recebeu o equivalente a pelo menos US$ 413 milhões (cerca de R$ 1,62 bilhão) em valores atualizados do império imobiliário criado pelo pai, Fred, disfarçados de doações para empresas de fachada criada por ele e pelos irmãos. A ideia seria driblar o imposto de herança. A família nega.
Sínodo dos bispos
O mais importante encontro do ano no Vaticano, o Sínodo dos Bispos, teve início na quarta-feira. Pela primeira vez dois religiosos chineses estavam entre os membros do rebanho do papa Francisco. A aproximação entre a Santa Sé e a China, um regime ateu e que persegue a minoria católica no país, avançou nos últimos anos.
Operação de espionagem
No que pode ser a primeira grande ação coordenada do Ocidente para frustrar ataques cibernéticos russos, o governo da Holanda anunciou nesta quinta-feira ter debelado uma tentativa de ataque de hackers ao sistema da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq). A ação aconteceu em 13 de abril. Quatro russos foram expulsos do país. Chama a atenção que os suspeitos têm passaportes diplomáticos russos, o que os liga diretamente ao Kremlin.