Foi só mais um fracasso da história recente do Inter. Até o ano passado, porque não tinha dinheiro e não conseguia contratar jogadores de qualidade. Mas entrou mais de R$ 200 milhões na conta colorada. Lá foi a direção contratar e, mesmo sem poder utilizar todos os contratados, ainda sobrou um grupo de muita qualidade. E quando enfrentou um time da primeira divisão fracassou.
Roger Machado, com um time muito mais modesto, deu nós táticos constrangedores no técnico colorado. Eduardo Coudet tem muitos admiradores, mas ele ainda precisa aprender muito. Não adianta entregar um bom time para um treinador que não seja inventivo. O time colorado quando enfrentou um adversário um pouco melhor não teve nada de inspiração do seu treinador. A direção lhe entregou um grupo com qualidade e ele não soube o que fazer. Roger marcou o meio-campo colorado nos dois jogos e abafou o Inter.
No jogo desta segunda-feira, o Juventude deveria ter ganho nos 90 minutos. Foi melhor e teve mais chances. E ainda por cima Robert Renan, na cobrança de pênalti, entregou a bola de forma ridícula para o goleiro. São três anos que o Inter sequer chega na final. Mais um fracasso, mais um vexame. E um treinador que se mostra muito limitado e conduz o clube para mais um constrangimento.
Torcedores colorados saíram do Beira Rio cabisbaixos, entristecidos sem entender bem o que estava acontecendo. Jogadores melhoram quando a estrutura do time os favorece. Jogaram menos porque o time foi marcado e não soube sair.
O Juventude está na final. O Inter está fora outra vez.