O Grêmio levou somente quatro gols em 12 jogos pela Série B. Isto significa que o trabalho defensivo executado por Roger Machado é muito bom. São três zagueiros, dois alas, e um volante. Roger errou quando, contra o Sport, colocou dois volantes. Defendeu muito.
As estatísticas dizem que o Sport arrematou 17 vezes. Sim, verdade, mas tudo de longe. O Grêmio não deu ao time pernambucano a mínima chance de criar situação de gol. Isto é muito bom. Firmeza defensiva faz adversário ter muita dificuldade para marcar gols.
Nos últimos cinco jogos, ninguém fez gol no Grêmio. O problema está no meio e na frente. Um time defende, arma e ataca. O Grêmio só defende, e isto é problema para Roger resolver.
Ele nunca usou Pedro Lucas, um jogador técnico que pode acrescentar qualidade ao time. Ele poucas vezes usa Gabriel Silva, outro que tem intimidade com a bola. E Janderson tirou Elias do time. O jovem da base, por mais dificuldade que tenha, é muito mais decisivo.
São erros do treinador que começam a ser criticados. Nunca me surpreendi, pois Roger não é colecionador de títulos, mesmo que tenha passado por grandes clubes brasileiros. Se repete.
Quatro eleições
Os 21 movimentos políticos do Grêmio vivem, neste momento, uma verdadeira ebulição. Acontece que dentro de pouco tempo teremos quatro eleições. Começa pela renovação de 50% do Conselho Deliberativo.
Logo depois tem a eleição para presidência do Conselho Deliberativo, hoje presidido por Carlos Biedermann. Mais adiante tem a eleição para a presidência do clube, já que Romildo Bolzan termina seu cargo no final do ano.
Aí são mais duas eleições. A primeira dentro do Conselho, em que os candidatos precisam vencer cláusulas de barreira. Os dois mais votados vão para o pátio, ou seja, a hora dos associados, o que poderá ocorrer de forma virtual ou presencial.
É óbvio que quem quer ser presidente do Grêmio está trabalhando nos bastidores para passar por todos estes processos.