O amigo Paulo Vasconcelos me lembra algo muito interessante: 150 mil pessoas assistiram, no último domingo (30), às 500 Milhas de Indianápolis, um evento de grande repercussão. Acontece que lá nos Estados Unidos os eventos foram liberados porque a maioria da população está vacinada e a situação sanitária está quase normal.
Paulo me lembra que a Copa América poderia ser melhor colocada neste turbulento 2021 nos EUA, em jogos que poderiam receber público e render um faturamento ainda maior para os promotores, sem colocar as pessoas em riscos de saúde importantes.
Governadores de Estados se manifestam e estão divididos. Aqui em Porto Alegre, Sebastião Melo foi inicialmente à favor depois voltou atrás, enquanto Eduardo Leite se mostrou contrário desde o início. Romildo Bolzan afirma que não é prudente, Alessandro Barcellos nem se manifestou oficialmente.
De minha parte, digo que esta é uma competição que só trará problemas, e as vantagens não aparecerão. Não teremos turistas, não teremos movimentos econômicos, de nada adiantará receber estes jogos. Até mesmo jornalistas são cerceados e poucos conseguem trabalhar.
As seleções já têm Eliminatórias da Copa do Mundo, que estão atrasadas. Seleção não precisa de dinheiro para jogar, diferentemente dos clubes, que, se pararem, acabam quebrando financeiramente. Acho que a ideia do Paulo Vasconcelos seria uma solução que atenderia a todos.