Jean Pyerre pinta como craque. Matheus Henrique lembra a movimentação de Arthur. Marinho, com um belo gol em Novo Hamburgo, iniciou seu processo de reconciliação com a torcida. São muitas as grandes atrações do Grêmio na noite desta quarta-feira, no jogo contra o Aimoré. Só que na estreia, mais do que os outros, Pepê foi a grande confirmação.
Com tanta gente para olhar, porque o jovem atacante seria mais importante do que os outros no jogo desta noite? Simples. Muito provavelmente o time precisará dele, já pronto como jogador adulto, antes do que os outros.
Jean Pyerre joga muito, mas tem Luan na sua posição. Matheus Henrique também é craque, mas disputa espaço com jogadores muito bons — o Grêmio tem Maicon e Michel e trouxe Rômulo, soluções de muito boa qualidade técnica.
Já Pepê terá que, muito provavelmente, substituir Everton, jogador que recebe sondagens em boa quantidade e que poderá ser vendido neste ano. A direção do Grêmio não só admite, como vibra com esta possibilidade.
Everton vale muito dinheiro. O ano ficará com superavit, outra vez, se este jogador for vendido. E Pepê é o substituto natural. Em Novo Hamburgo, ele jogou muito. As atenções dos torcedores estão voltadas para ele.