Vejo que os dirigentes do futebol do Grêmio querem um time com perfil forte, aguerrido e competitivo em 2025. Neste caso, tudo começa por um forte volante, daqueles que decidirão proteger os zagueiros.
O exemplo mais radiante, que personifica este perfil, é o do ídolo gremista Dinho. Mesmo que soubesse jogar com muita técnica, ele era defensor permanente dos zagueiros.
Aquele Grêmio que tinha sua presença fazia com que jogadores adversários chegassem cambaleando na frente dos defensores gremistas. Já que na frente destes estava Dinho e, para completar a ideia de combatividade, ainda tinha Goiano, outro jogador que tinha forte marcação. O resto vinha depois.
A prioridade era tirar a bola do adversário. Zagueiros como Adilson e Rivarola estavam quase sempre tranquilos, pois sabiam jogar com qualidade quando precisavam. Marcaram época entre os gremistas.
Voltando ao Grêmio atual, o meio-campo que terminou esta temporada de 2024 nunca deu aos zagueiros esta possibilidade citada acima. E ainda conta com zagueiros veteranos ou de técnica menor.
Por isso, o time levou muitos gols e comprometeu seu trabalho no Brasileirão. Precisa espelhar-se naquele histórico Grêmio de meados dos anos 1990.