O Ministério Público deixou bem claro. Existia uma quadrilha criminosa no Inter na gestão de 2015 e 2016. E não são poucos os valores que teriam sido retirados do clube nesta temporada. As acusações chegam à presidência e vice-presidências coloradas. A defesa será exercida pelos dirigentes colorados daquela gestão.
Há acusações muito graves colocadas em entrevista coletiva dos promotores do Ministério Público, deixando muito claro aspectos de irregularidades para os dirigentes colorados.
Ainda teremos muita investigação. Os assuntos estão longe de terminar, e o que se espera é que os culpados sejam punidos exemplarmente. Muito dinheiro pode ter sido retirado do clube – o que pode explicar, pelo menos em parte, o rebaixamento do Inter para a Série B, com o total constrangimento dos torcedores colorados.
O lado bom
Vejo pelas redes sociais muitos torcedores felizes pelo fato de que não existe mais essa de tirar do clube e ficar tudo por isso mesmo. A investigação do Ministério Público, apesar de parecer um problema para o clube, precisa ser encarada como uma solução.
Se a gestão de Vitorio Piffero foi recheada de problemas, deve existir reparação. Ela se dá com punição e reembolso dos valores que eventualmente tenham sido retirados, ilegalmente, do clube.
Responsabilizar dirigentes que não tenham sido honestos com o patrimônio do clube significa dar a entender que outros não deverão fazer o mesmo, porque existe fiscalização e penalização. São os novos tempos, que chegam para moralizar processos. Que seja assim, nos clubes e na política. O Brasil não suporta mais. O Inter está passando por seu momento de Lava-Jato. Que seja para ser um clube ainda maior.