Tive um rápido contato com o presidente Romildo na manhã desta terça (6) e fiquei sabendo que o Grêmio ainda está inconformado com a decisão da Conmebol no caso Gallardo. O dirigente revelou que vai até o final no enfrentamento contra a entidade.
Não teme represálias políticas e continua entendendo que o clube foi prejudicado, além de acreditar que deveria ter ganho o acesso à final da Copa Libertadores da América. A primeira medida vai ser convencional. Entrará com o recurso pró-forma, só para constar que não gostou da decisão e que não vai terminar aí.
Fiquei pensando no que o clube poderia fazer para criar embaraços à entidade. Pedir pela união dos clubes brasileiros e se negar a atuar, bem como esculhambar a próxima Libertadores, seria uma medida. Mas como nunca vi os clubes se unirem, desacredito nesta possibilidade.
A outra medida seria colocar time reserva na Libertadores, invertendo intenções e priorizando Brasileirão e Copa do Brasil. Só que o efeito disso não me parece muito efetivo. Seria eliminado na primeira fase, com outros 16 clubes.
O fato é que o Grêmio não quer acerto com a Conmebol. Quer criar assunto, evidenciar seu inconformismo. Falei ao presidente dos prejuízos políticos que poderá ter e ele não deu bola para isto. O Grêmio está enfrentando a entidade como encara seus adversários em campo e procurando constranger os dirigentes que moram lá no Paraguai.