Li, com atenção, a entrevista de Nedo Xavier, treinador do Boa Esporte, disponível em GaúchaZH. Ele falou, entre outras coisas, sobre a exaustão física dos jogadores, que serão escalados de acordo com as orientações dos fisiologistas do clube.
Na última rodada, seu time foi a Natal, enfrentar o ABC, onde acabou derrotado por 1 a 0. Para entrar em campo no sábado, saiu de Varginha na quinta-feira e, depois de três horas de ônibus, chegou a São Paulo. A delegação dormiu na capital paulista e, no outro dia, encarou mais quatro horas de voo até o Rio Grande do Norte. No retorno, foi feito o caminho inverso. No total, os mineiros percorreram 6.432 km.
Ao mesmo tempo, o time de Guto Ferreira embarcou em voo fretado e, em menos de três horas, chegou a Varginha. Esse é apenas mais um exemplo da diferença estrutural entre o Inter e seus adversários. Sendo assim, reitero o favoritismo colorado para o jogo desta noite.
Do ponto de vista técnico, os jogadores do Inter são muito superiores aos outros da Série B. Segundo Nedo Xavier, a folha de pagamento do Boa Esporte é R$ 300 mil por mês. Muitos jogadores colorados, isoladamente, ganham mais do que isso.
Mesmo que tenha de mexer no time, Guto Ferreira sabe que pode ganhar a partida com facilidade. Gosto muito da ideia de ver D’Alessandro e Camilo jogando juntos. Estranho é ver o garoto Jéferson no lugar de Edenilson. Gutiérrez não está sendo nem cogitado para começar a partida. Guto diz que assim, o time fica mais equilibrado. Independentemente disso, acredito que o Inter ganha com qualquer escalação.