Fracassou a tentativa de mediação da Justiça gaúcha entre a Aegea, que venceu o leilão de privatização da Corsan, e o sindicato da categoria dos trabalhadores em saneamento, o Sindiágua.
Sem acordo entre as duas partes, o problema volta às mãos do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que tem uma decisão impedindo a assinatura do contrato de compra e venda sem esse acerto.
Ao meio-dia desta terça-feira (7), terminou o prazo para que o Sindiágua se manifestasse sobre uma proposta feita pela juíza da 18ª Vara do TRT-RS, Ligia Belmonte, que havia tido adesão da Aegea: oito meses de estabilidade e 10 meses de FunCorsan. No entanto, o sindicato rejeitou a tentativa de mediação.
Com isso, o TST terá de avaliar se a sua condição para liberar a assinatura do contrato de compra e venda foi ou não cumprida. Na avaliação de Leandro Marin, vice-presidente de operações da Aegea, a exigência não era um acordo, mas uma manifestação. Por isso, entende que a empresa cumpriu seu papel e espera que o TST libere a Aegea para assumir a Corsan. E mesmo com as negociações no TRT-RS encerradas, Marin afirma que a empresa segue aberta à obtenção de um acordo com os trabalhadores.
A coluna consultou o Sindiágua sobre sua avaliação do impasse mas ainda não recebeu retorno e vai atualizar esta nota assim que a informação chegar.