Marta Sfredo
O candidato do PT à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva está sob forte pressão para definir com mais clareza as linhas econômicas de um eventual futuro governo. Um dos motivos é a falta de um programa robusto com propostas estruturadas. O texto entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem apenas 21 páginas. A campanha havia anunciado intenção de detalhar, mas o primeiro turno terminou sem que isso ocorresse. Além disso, empresários que se comprometeram com Simone Tebet (MDB) cobram um passo ao centro para avaliar o apoio. A coluna ouviu Antonio Corrêa de Lacerda, presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), um dos economistas que assinam o conjunto de diretrizes disponível, para aprofundar alguns pontos essenciais.