Para evitar aglomerações de pessoas, como medida de prevenção contra a transmissão do coronavírus, a rede global de cafeterias Starbucks informou, em nota, que não descarta a possibilidade de fechar temporariamente suas lojas. É bom lembrar que, mais do que vender café, a rede se transformou em uma espécies coworkings, onde pessoas se instalam para estudar ou trabalhar. A empresa pode até limitar as vendas com entrega intermediada por aplicativos durante o período da pandemia.
Para saber se o mesmo pode ocorrer no Brasil, a coluna fez contato com sede nacional da empresa. Por meio da assessoria de imprensa, a informação é de que ainda não há decisão sobre o assunto. Por enquanto, as operações seguem com fluxo normal. Só para lembrar, a rede Starbucks ainda não tem unidades no Rio Grande do Sul.
A possibilidade de fechamento de lojas e restrição de entregas foi levantada pelo CEO global da Starbucks, Kevin Johnson. O empresário disse que as operações estão normalizadas nos Estados Unidos e no Canadá, porém a empresa avalia alguma adequação a seu modelo de operação, caso seja necessário.
"Como último recurso, fecharemos nossas lojas se acharmos que é o melhor para nossos clientes e parceiros, ou se formos instruídos a fazê-lo pelas autoridades. Independente da situação, esperamos que a interrupção de nossas atividades seja temporária" afirma Johnson no comunicado.
No pronunciamento, o CEO da rede norte-americana também cita as medidas que serão tomadas pela empresa em caso de contágio dos funcionários:
"Qualquer parceiro que seja diagnosticado com coronavírus, seja exposto a ele ou até mesmo esteja em contato com alguém que já esteve infectado, está apto a receber sua liberação de 14 dias de licença, tendo ou não mostrado os sintomas do coronavírus."
No final da tarde desta sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou emergência nacional no país por conta da covid-19.
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* Colaborou Camila Silva