O jornalista Leonardo Vieceli colabora com a colunista Marta Sfredo, titular deste espaço.
A Petrobras afirmou à coluna, nesta segunda-feira (10), que a greve dos petroleiros não provoca impacto sobre a produção na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, na Região Metropolitana. A estatal, entretanto, não detalhou se precisará fazer contratações emergenciais para manter as atividades no complexo gaúcho. A paralisação de parte da categoria teve início no país neste mês.
Na semana passada, em razão da greve, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) autorizou a companhia a fazer a "contratação emergencial de pessoas e serviços". "As unidades estão operando em condições adequadas de segurança, com reforço de equipes de contingência e não há impacto na produção. As entregas de produtos ao mercado também seguem normais", afirmou a Petrobras em nota enviada à coluna.
O TST também determinou na semana passada a manutenção de contingente mínimo de 90% do efetivo de petroleiros nas unidades. A Petrobras diz que sindicatos não vêm cumprindo a medida. As entidades rebatem a estatal e reclamam de suposta falta de diálogo por parte da companhia. Lideranças sindicais buscam a suspensão de demissões em uma fábrica de fertilizantes da empresa no Paraná.
— A greve continua. Estamos cumprindo sentença do TST, mas a empresa não nos responde. A produção não foi reduzida na Refap — diz Fernando Maia da Costa, presidente do Sindipetro-RS, que representa os petroleiros no Estado.