No cenário de crise global que se desenha desde a última segunda-feira (24), as baixas não se limitam às bolsas de valores. Preços de matérias-primas relacionados à velocidade da atividade econômica também despencaram, como a cotação do barril de petróleo tipo brent, referência internacional para o produto. Em dois dias, o valor dos contratos para entrega em abril caíram cerca de 7%.
O movimento decorre da percepção dos investidores de que as perdas relacionadas ao coronavírus desacelerem as maiores economias e, consequentemente, o consumo de combustíveis.
Como o último movimento da Petrobras nas refinarias foi o aumento de 3% na gasolina, na semana passada, agora é a vez de ver a política de repasse rápido dos movimentos internacionais jogar a favor dos consumidores. O problema é que a estatal considera, para fixação dos valores, tanto a cotação do óleo cru quanto a variação do dólar, que nesse caso vai pesar contra a redução de preços.