Marta Sfredo
Em novembro de 2016, a distribuidora de energia Celg, de Goiás, foi privatizada em situação muito semelhante à da CEEE, que teve sua venda aprovada na semana passada pela Assembleia. Com enorme prejuízo e sob risco de perda da concessão, a estatal que era do governo estadual teve de ser federalizada para não quebrar. Foi vendida depois de ser absorvida pela Eletrobras. Avaliada em R$ 4,5 bilhões, teve dívida de R$ 2,65 bilhões repassada ao comprador, que pagou
R$ 2,1 bilhões, com ágio de 28% sobre o preço mínimo. Ana Carla Abrão, secretária da Fazenda de Goiás na época, diz que se orgulha do trabalho de preparação do negócio e avalia ser possível fazer algo parecido na companhia gaúcha.
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