A pressão do acordo entre União Europeia e Mercosul está gerando, entre empresários e economistas, a tese de que o Brasil precisa de nova reforma trabalhista para ganhar competitividade. A coluna perguntou ao secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, se de fato existe necessidade e não ouviu uma negativa.
– Todas as adaptações necessárias para que tenhamos compatibilidade com a legislação europeia e que signifiquem, eventualmente, melhoria da questão do comércio, serão levadas em consideração e explicitadas oportunamente.
Lembrou que há tempo até que todos os 32 países aprovem os termos em seus parlamentos. Na Fiergs, Marinho recebeu pedidos para disciplinar instruções normativas sobre saúde e segurança. Empresários têm queixas sobre o excesso de autonomia de fiscais. O secretário afirmou que o tema da “customização” (no sentido de cada um interpreta regra de forma diferente) está no radar. Disse que o governo prepara medidas para simplificar e desburocratizar, mas afirmou que é preciso seguir regras e padrões que mantenham a segurança no trabalho e a prevenção contra acidentes.